domingo, 23 de março de 2014

O Caso do Rábula Beberrão Celso Ferraz




    Venho falar de uma história que se você tiver a má vontade de pesquisar no google, vão aparecer muitos resultados de pessoas que escreveram sobre isso melhor, e antes de mim e para não parecer que é plagio cito aqui alguém que já escreveu sobre plagiar.
     Talvez se eu falar disso agora fique meio repetitivo... Mas o fato é que realmente é uma história muito delicada e interessante que merece oitocentas e trinta e UMA versões.
    - Mas essa história já têm oitocentas e trinta e uma versões.
Como sempre, aparece onde não é chamado, um interlocutor impertinente  para pentelhar.
Sem mais delongas, na minha versão, a história se passa na Bahia no começo do século passado, mesmo ambiente em que se passam algumas obras do Jorge Amado. Mas se algumas obras do Jorge Amado se passam nesse ambiente, ninguém vai ler algumas obras MINHAS que se passam nesse ambiente.
A verdade é que eu to enchendo linguiça para não botar mais água no feijão e que não tem o menor sentido escrever se ninguém vai querer ler, por que sem o interlocutor impertinente que vem interpretar, a arte fica pela metade. Quem vai me provar que a história já estava no livro antes dele ser aberto?
O que eu tô fazendo aqui? Teoricamente eu vim contar uma história, mas todo mudo já foi embora, mas eu tenho orgulho, então eu converso com o dono do bar, mas ele não demonstra estar interessado, mas lá fora está chovendo e é melhor não sair, mas aqui dentro 'tá abafado pra burro, mas pelo menos não me deixa gripado, mas eu não comi nada que me fizesse bem, mas tava bom e é isso que importa, mas saiu caro e o dono do bar está me estranhando, mas eu finjo que não é comigo e por baixo do balcão eu vejo se tem dinheiro na minha carteira. Não tem, mas ele aceita cartão, mas acabou a luz e para passar o tempo eu conto minha historia para dono do bar.

Um comentário:

  1. Daniel!!!!
    Jura que você não vai contar a história????
    Estou lendo o seu blog de trás para frente, então além de não saber quem ou o que era a presa também vou ficar sem saber qual história você ia contar?
    Jura???
    Tá bom. Concedo: estão legais à beça essas suas crônicas metalinguísticas.
    Especialmente nessa você mandou muito bem e achei super bacana você ainda citar e dar o link pra crônica do Lucas,
    muito bem.
    Lu

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