terça-feira, 29 de abril de 2014

Unidos contra a salada

    Olha, eu não sei se todos os meus "leitores assíduos" perceberam, mas eu pertenço a uma leva de pivetes que foram encarregados pelo colégio a escrever blogs de crônicas. É, sem dúvidas, um projeto interessante, posto que dá asas aos nossos textos que normalmente ficariam presos em sala de aula. No blog de nossa professora de português, Luana, há os links dos blogs de todos os meus colegas, de tal sorte que eu consigo ler alguns textos bem bacanas escritos pelos meus amigos.
    Mas o que de fato me intrigou foi o movimento anti-salada, ou anti-verduras. A quantidade de gente na minha classe que tem pavor e luta contra a alimentação à base de planta, não é tão pequena. Abaixo cito duas críticas feitas por colegas diferentes a respeito da comida:
    E além desses que escreveram sobre, também há gente que reclame da salada ser a primeira coisa servida nos restaurantes por quilo e da textura do tomate.
    Gente, salada é um negócio bom, compreende? não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Alface, por exemplo, tem gosto do tempero que você colocar.
    Eu venho fazer o papel do advogado de defesa, e digo: meu cliente é inocente e alem de tudo tem gosto bom. Enquanto não houverem provas contra comer folha, nada será feito ao meu cliente! Tenho dito!
    O problema para mim em defender essa história de comer vegetal, é que meu irmão é vegetariano. Legal. Defende os animais, acredita na sustentabilidade. Belas causas, não? NÃO. Agora em casa só se come grãos e cenoura. Grão e cenoura, grão e cenoura, grão e cenoura, grão e cenoura, grão e cenoura, grão... Ainda tem um tomate cereja, um queijinho (é, meu irmão come ovo, leite e derivados, mel, cogumelos e plantas) e não é que cenoura seja de todo mal mas também tudo tem sua dose. 
    Dos grãos, o pior é quinoa. Você sabe o que é quinoa? Quinoa é um grão que pode ter três cores diferentes, faz bem pra caramba e um tantinho assim com tomate fica delícia, porém convenhamos, ninguém merece. Desse jeito as vaquinhas e os porquinhos é que vão ficar com pena do meu irmão. 
     Só o que eu consigo pensar em relação aos meus amigos que não comem folha, é que é um pouco de frescura. Não vale o mesmo para meu irmão porque o vegetarianismo é uma questão ideológica e estabelece os animais como “não-comida”.
     Eu mesmo tenho ficado cada vez mais "frescurento" para comer, mas acho que deveríamos agradecer por termos comida no prato. É um hábito no Japão dizer "itadakimasu" antes da refeição e "gochisousama" depois, que são gestos de gratidão à comida. 
    Parece que de alguma forma eu sucumbi aos meus colegas no movimento de defesa dos legumes e verduras.

"Alface também é gente. Não coma alface!"

5 comentários:

  1. O espirito vegetariano só perdura no homem se o mesmo trata sua espécie como animal e o animal como sua espécie.

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    1. Olá Luiz!
      E aí?
      Concordo com você, espero inclusive não ter me expressado mal em relação ao vegetarianismo.
      Abraços

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  2. cara, fico muito bom o modo que escreveu e o jeito que escreveu, achei muito boa aquela parte que você fala da crônica do Eric e aparte dos pivetes achei muito bom mesmo.!

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  3. sua cronica é ruim e vc deveria sentir vergonha dela.
    zuera, eu só não gostei pq vc é judeu :)
    2x zuera, não odeio judeus, odeio vc.
    3xzuera....

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